Entre suas justificativas estava a realização de um tribunal independente, que considerou o Papa “culpado de crimes contra a humanidade”. Para ele, a Igreja Católica de hoje é “uma organização criminosa”. O grupo alega ser “defensor da paz”. Quando a polícia foi chamada e interveio, os manifestantes deixaram a igreja. Ninguém foi preso. Um porta-voz da polícia disse que o grupo é conhecido da polícia por terem feito protestos anteriormente, mas essa foi a primeira invasão.
O padre responsável pela igreja, Moses Pitya David, disse aos repórteres: “Eu pensei que eles queriam publicidade. Não consigo entender exatamente o que eles queriam… Nós tentamos conversar e eu tentei compreender por que eles vieram até nossa igreja… Nossas orações foram interrompidas e a missa foi adiada até que se resolvesse”. Os membros do Tribunal alegam ter sido ofendidos pelo padre e agredidos pela polícia. Eles são liderados pelo padre Kevin Annett, ex-sacerdote da Igreja Unida do Canadá. O braço internacional do grupo diz que convocou um tribunal no início deste ano e exigiu que o Papa Bento XVI participasse. Foi considerado culpado de crimes contra a humanidade e recebeu a sentença a 25 anos de prisão e que seus bens seriam confiscados.
Para eles, esse foi o principal motivo que ele renunciou ao papado, em março. Joseph Ratzinger foi considerado culpado por ter encoberto o estupro e tortura de crianças feito por padres e bispos católicos, além de ter ordenado que a Igreja destruísse as provas contra eles. No mesmo julgamento, Stephen Harper, primeiro-ministro do Canadá foi considerado culpado por ter reduzido para um ano de cadeia a pena de estupro contra crianças e ter encoberto o assassinato de crianças indígenas. Igualmente culpada é a Rainha Elizabeth II, quer teria encoberto em 1964, o sequestro de 10 crianças na escola indígena de Kamloops.
Todas morreram. Em seu site, o grupo dissidente denuncia que o Papa Francisco teria reunido as maiores autoridades da Igreja Católica para um “Decreto Apostólico” que em breve deve ser divulgado ao mundo. Seu objetivo seria realizar em 21 países um “Rito Global Final de Exorcismo”, que inauguraria um período nova na história da igreja e do mundo.
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